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terça-feira, 25 de novembro de 2008

A incrível antologia de pérulas - Parte 2

Helooooo everyone!

Essa antologia é uma coisa felomenal!
Nunca para de crescer!
Impressionante como cada vez que a gente pensa que vai ficar tudo bem, vem alguém "saquear, matar, roubar, ou estuprar" a língua portuguesa! (claro que eu também erro - não sou perfeito)


Bom, já sabemos como funciona a Antologia,

Let's get it started!!


"Ignorância e eu são coisas totalmente DESTINTAS." !!

Da gemial autora de "MIOGO"


"How do you say AFTA in english"

Não foi uma pérola propriamente dita, mas Foi beeeeeeeem nonsense, considerando que foi proferida num enaio na casa paroquial de um igreja.


"humilhou-se a si mesmo"

Padre da mesma igreja, embora inconscientemente, já que essa, pra piorar, estava escrita no folheto da missa! Que benção.


"Original life STILE"

Orkut, as always. E sim, o caps também é original do texto da persona. yeahyeah!



"In my hands the means... In my heart, the will"DEATH NOTE Traduzindooo!Em minhas mãos os meios e em meu S2 a vontade! "

Da mesma página do orkut de onde a anterior foi retirada. Mas desta vez a geniosa autora traduziu seu novo feito. Pra você ver.


"Esta fala que está no folder que vocês receberam."

Folders que falam Ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooh!


"Professor do Departamento de Construções Civil"

Daqui a pouco mandam demolir o departamento... tsc. Pegou mal.


"Pooooooooooxa, foi-tãão-gostoso"


Aluna da minha escola, ambiguamente sobre um projeto de leitura.


"Deatic, é quase Dinstinct"

Ai, meu coração.


"AMANTE PROFICIONAL, SUBSTITUTO TALVES"

Viva o orkut.


"NOS SAMOS A SENSAÇÃO O SUCESSO DO MOMENTO O BONDE + SESUAL SÓ NOS QUE TEMOS TALENTO ORIGINAL E OS *proteção de identidade* JÁ TENTARAM COPIAR NÃO SE PREUCUPE INVEIJOSOS IGUAL AGENTE NÃO HÁ...."

Realmente, viva o orkut. OMG.


"Pros Enveijos de plantão..."

Enveijos? Enveijos! ;o Só "Gezuz".


"A minha diferença te ENCOMODA"

Ai. Meu Célebro tá doendo. Ai.


"Nóis jovens, ñ somos loukos, apenas ñ vemos motivos para sermos normais"

Wooooooooooooooooow! Revolucionário.


"AI GALERINHA AI NESTE ALBUM TEM FOTO DE GERAL DO BONDE DAS QUE DANÇÃO E DAS QUE NÃO DANÇÃO..."

Conjugação verbal e Gramática. Mostrem pra essa gente!


"Fotos novas só minha, pareciem com moderassão. Aprecido por muintas, mais o piviléijo é de todas"

Perdoa, Senhor, ele não sabe o que faz. Tsc.




Com isso, dou por encerrada mais essa parte da infindável Antologia de Pérulas.

Seeya folks.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

HOJE É DIA DE CECÍLIA!

Ou isto ou aquilo.


Ou se tem chuva ou não se tem sol,

ou se tem sol ou não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,

ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,

Quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa

estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo dinheiro e não compro doce,

ou compro doce e não guardo dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...

e vivo escolhendo o dia inteiro!

sei se brinco, não sei se estudo,

se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda

qual é melhor: se é isto ou aquilo.


Cecília Meireles

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A incrível antologia de pérulas - Parte I

(Introdução)


Esta MAGAVILIOSA antologia que agora começo a lhes apresentar não passa de um monte de frases esplêndidas que andei ouvindo por aí nessas minhas biscatiadas dumal. É claro que não vou citar autores aqui. (sabe como é, liberdade de expressão também tem que ter limite ==).


No more enrolation:



"Cara, eu sou igualzinho ao Keanu Reeves, cara!"

(Vindo de um coleguinha de sala que está mais pra Jack Black lol)


"MIOGO"

(Lembrete escrito para não esquecer que o macarrão instantâneo estava no microondas enquanto fica-se no computador dibobz)



"Se eu soubesse eu teria iscrivido"

(From coleguinha do curso de inglês - esse vai longe ==)



"É claro que se fosse o caso teria que se racionalizar o gás no Brasil"

(não seria RACIONAR? Ou será que ele vai multiplicar raízes? Ou será que ele vai tornar a água racional? Quemedo)
(Daquele professor de geografia, cujo olhar 43 é popular entre as meninas da turma, por ser tão vesgo penetrante, já que ele olha tanto nos olhos dos alunos, cofcof)
(Se a gente racionalizar o gás ele vai ficar mais inteligente que nós ou não?)




"Eu não sou homem"

(Pequena confusão de um amigo bastante distraído com o texto da nossa adaptação para teatro do livro O Crime do Padre Amaro - se for ler o livro, tente não dormir muito )



"Could you clean the DISHWISHER?"

(Da minha professora de inglês, que gosta de manter o desejador de pratos dela bem limpinho)


"Eoropa"

(De um coleginha de sala que volta e meia repete a proeza)


"Esquelheto"

(De outro coleguinha, mas este é REALMENTE um gênio)



E, pra fechar, frases ambíguas:


"Ele tem cara de VIRGEM"

(Caaaaaalma, a menina tava falando de horóscopo, pervertido!)


"Eu acho que você deve ter ovário polissístico"

(O que há de errado? A outra meninè tava falando com um meninè macho - ou não)


"Bota pra fora, Lucas!!"

(Prefiro não comentar a frase, por sinal do meu amigo)




Em breve de volta com mais pérulas zeeeenzazionaaaaaaaaaais.




PS: Introducing tiopês (viver sem ele, comofäs?)
Algumas coisas eu escrevi errado de propósito "jaé"?

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Cúmulo do fazer nada

Estou agora sentado em um cadeira velha, mas nem tanto. Em frente a um computador também velho, mas nem tanto. Trabalho agora. E o cheiro do mofo e do álcoo isopropílico me fazem lembrar, respectivamente, de aulas passadas de Biologia e Química orgânica.

Sobe uma janela no canto da tela. E, repentinamente, várias cópias dessa mesma janela começam a pipocar no meu monitor. A mesma pessoa, a mesma mensagem sem sentido. Sinto-me profundamente isrritado por isso, e nada posso fazer, já que não quero passa por mal-educado.

Mais uma vez isso acontece. Uma nova mensagem inútil e inexpressiva surge. Percebo agora que as mensagens vêm dessa mesma pessoa que freqüentemente me atormenta durante minhas aventuras virtuais. O messenger é uma bênção e uma maldição. Mas já não posso mais livrar-me dele tão facilmente. E falta-me força de vontade para tanto.

Uma nova mensagem. Da mesma pessoa, da mesma maneira. Mas agora com bônus adicional: Um erro grotesco de português. Tive ainda mais vontade de desligar ao ler "FALTA 15 DIAS", assim mesmo, em capital letters. Aliás, esses erros de português me perseguem, e, se passo por eles, me saltam aos olhos como se piscassem em luz neon e gritassem "Ei! Aqui! Me corrija!!"

Já não quero mais pensar que corrigir as pessoas seja algo de fato bom. Não vou mais me dar ao desfrute de passar pelo nerd bitolado. Deixo que as pessoas se expressem como querem, podem e sabem. Ou que não se expressem, caso assim prefiram.

Mudando de assunto. Andei lendo alguns blogs. Realmente bons! Não é algo que olhei e pensei "Not impressive". São eles "Lascivo Torpor" e a infame "Lan House do Purgatório". Recebi indicação de um tal "equilibrador de Pratos", que ainda não tive tempo de olhar, depois comento.

Falando em comentar, nesse último final de semana fiz algumas coisas que me surpreenderam.
Mas isso eu comento depois.


[O título foi escolhido em favor do momento do qual este post é oriundo.]

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Mais perto que imaginamos

Ouvi dizer que a vida é uma caixinha de surpresas...
E é mesmo!
Volta e meia, ela nos prega algumas peças.
Hoje é um dia especial.
Hoje, amanhã, e o resto da eternidade.
Desde que eu possa contar sempre com você.
Sua companhia é mais que essencial, que fundamental, que necessária.
É mais que significativa, que especial, que agradável.
E é assim tão importante, porque, depois de ouvir uma certa música que diz
"Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto?"
Sinto-me hoje, ainda mais, cada vez mais unido a você.
Talvez o destino nos reserve algumas surpresas.
Talvez não.
Mas hoje digo com toda certeza que ainda que não venhamos a nos conhecer pessoalmente,Você será pra sempre inesquecível.
Um relevante marco na minha história.
Com você, aprendi coisas que nunca esquecerei.
Você me acompanhou enquanto eu crescia, amadurecia.
Teve paciência comigo.
Não se esqueceu de mim.
Me deu carinho atenção, e por que não dizer, amor.
Se há algo que sinto por você com certeza é isso.
Amor.
Gratidão.
Respeito.
Admiração.
Hoje, digo, grito, canto aos quatro ventos e quantos mais vierem,que de virtual entre nós já não existe mais nada.
Que nossa relação, ouso dizer, é mais real que a maioria das que tenho.
E que há algo que precisa ser dito, antes que não possa mais sê-lo:


Eu te amo.

Não do jeito convencional, é claro.
É fraternal, e ao mesmo tempo, é essencial, é carnal, é REAL.
Não há mais o que dizer diante de tão poucas e insuficientes palavras malditas que não me permitem expressar um mínimo do que realmente queria, essas imprestáveis.
Talvez, um dia eu possa lhe mostrar o quão importante és, e foste.
Você, por mais involuntariamente que possa ter sido, ajudou-me a construir quem eu sou.
E isso é algo de que nunca poderei esquecer-me. Devo-lhe quem eu sou.
Obrigado por existir.



Gabriela Brito.
Pensou que eu iria esquecer não é?
Nunca! Parabéns. Não há nada que eu possa lhe desejar que já não tenha certeza de que vais alcançar sozinha
Feliz Aniversário.
Eu te amo.
Muito.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Intraduzível

Às vezes nos deparamos com certas situações que nos fazem pensar.
E tornam-se inevitáveis a nossas mentes.
São eternamente ocorrentes.
Cíclico. É como passamos a definir nosso pensamento.
E começamos a lutar. A tentar esquecer aquilo tudo.
A tentar pensar em outra coisa.
Lutar contra nós mesmos.
Cabeça versus Coração.
E começamos assim a enlouquecer.
Pensamos que o universo e nós mesmos conspiramos em proporcionalidade inversa a nossos planos.
E quando passa, se passa...
Ninguém sabe.
Passa, às vezes, quando menos se epera.
No fundo, nossos sentimentos são como aquelas palavras: saudade, gezellig...
Intraduzíveis.
É uma ótima tradução, essa.
Nunca saber, sempre sentir.
Nunca temer, sempre querer.
Ter aquela pessoa por perto de novo.
Saber que está bem, que está com você.
E que nada os pode separar, nem um oceano todo.
Saber que, apesar de distante, é por uma boa causa.
Que apesar de sentir-se assim, querer que tudo vá bem, e que sua falta não seja sentida.
Querer o outro bem. Feliz. Satisfeito.
Perto. Longe. Sem saber.
Ter esperança.
De que volte, de que seja, de que esteja, de que se torne.


Intraduzível.





terça-feira, 8 de julho de 2008

Nova filosofia desconexa do ser temporal relativa à vida e à passagem do tempo.

É algo realmente desconexo, que idealizei num momento profundíssimo de tédio arrebatador.
Funciona basicamente assim: Tudo que vem antes está, na verdade, depois, e vice-versa. Ontem e amanhã são conceitos que foram a nós apresentados inversamente.
Não sei se isso já existe, mas refletindo sobre uns certos sonhos que ando tendo, que acontecem, algum tempo depois. Quase como os famosos déjà-vus, mas sendo sonhos que depois se realizam. Sonhos daqueles que se tem quando se está dormindo, não aqueles ideais de vida que se alcança, nada disso. O grande problema é que com o acontecimento das situações, sou imediatamente alertado sobre a origem do conhecimento daqueles acontecimentos: sonhos.
Comecei então a filosofar: como os sonhos podem ser premonitórios? Como não encontrei explicação para isso, comecei a cogitar que tais sonhos seriam lembranças.
Mas se sonhos premonitórios são lembranças, que são essencialmente lembranças?
Premonições, é claro.
Daí vem meu pensamento de que, se sonhos premonitórios são lembranças (do amanhã) e de lembranças são premonições (do ontem), o tempo corre ao contrário, ou nós é que simplesmente o definimos inversamente. Enfim, o que quero dizer é que o tempo real é inverso ao tempo que conhecemos. E a existência desses dois tipos de tempo nos transporta a uma dimensão confusa e complexa em relação a tudo.
Se o tempo está inverso, temos que considerar que todos os conceitos referentes ao tempo estão inversos:
  • ONTEM – AMANHÃ
  • PASSADO – FUTURO
  • NASCER – MORRER
  • E por aí vamos.

Explanando somente conceitos referentes à vida, podemos dizer que, segundo essa linha de pensamento, tudo está absolutamente contrário à realidade, e que, a cada momento, não estamos mais velhos, mas mais novos; ou estamos mais próximos à morte, mas ao nascimento. Nascemos exatamente no momento em que nosso trabalho cerebral é terminado, e morremos assim que ele se inicia.
Precisamos dar também ênfase aos conceitos metafísicos de verdade e realidade. Ainda que não seja eu a pessoa mais apta a explicá-los, “here I go”: A verdade e a Realidade estão diretamente ligadas, mas não são obrigatória ou essencialmente iguais. São até bem diferentes em alguns casos como o do tempo (ainda sob o ponto de vista dessa nova filosofia). É como se (usando um exemplo de meu professor de filosofia) a verdade fosse uma linha, ou melhor, uma seta, um apontamento; e a realidade, o ponto onde se cruzam todas ou muitas verdades. Didaticamente:

* = ∞ . → ou * = n . →

Realidade = infinitas verdades ou Realidade = várias verdades.


Após tanta reflexão sobre tão insano tema, paro por aqui, ou tento. Antes que eu comece mesmo a crer no produto desse meu momento de ausência de racionalidade (ou excesso de presença).

Olá.

Epílogo (Desapresentação)

Não creio que seja muito comum uma pessoa cuja apresentação não seja uma apresentação do que se é (nome, idade, enfim, ficha completa) e de uma determinada proposta. Mas devido à minha, digamos, "experiência" tocante a isso, decidi começar com uma nova maneira de me apresentar. Acaba se tornando mais interessante, a meu ver, ir mostrando aos poucos quem eu sou. Sem intenção de ser misterioso/sensacionalista. Não quero que quem eu sou vire ficção ou suspense. Só estou um pouco enjoado de me descrever. Tudo a seu tempo, não me apresento ainda.

Estive pensando em apresentar um prólogo. Mas repensei. Pra quê prólogo, se nem tema eu tenho direito?

Também gastei um bom tempo pra idealizar esse nome, Epílogo. O grande problema é achar algo que se encaixe com minha linha de pensamento. Talvez ainda não exista uma palavra que me defina. Que brega isso. Catarse demais às vezes me dá um certo nojo. Ainda mais vinda de mim. Isso de descrever é para mim (ou sempre foi) algo muito efêmero.
Talvez eu não sirva mesmo pra escritor, mas vou morrer tentando. Não que eu seja de fato um intelectual. Não tenho a pretensão de pensar que sou. Sou até meio burrinho pra alguém com a vivência sentimental que carrego.

Mas chamei esse texto de Epílogo porque, de certa forma, sinto como se estivesse regredindo, em vez de progredir, para depois me reinventar. Ou talvez esteja me reinventado. Ou nenhum dos dois. Sou complexo demais para mim mesmo. Devem ser os malditos hormônios que produzem "dobramentos modernos de origem orogênica" na minha epiderme. (Que cult isso, quem me dera ser assim).

É também por esse motivo que decidi mais uma vez tentar escrever direitinho, pra, de certo modo, relatar tantas mudanças como as que vem acontecendo recentemente.

Mas penso que já escrevi o suficiente sobre isso. Não julgo muito boa a idéia de rebuscar ou tentar enriquecer muito o texto. Fica meio cansativo. Assim, despeço-me de minha nova maneira:
Olá.