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terça-feira, 8 de julho de 2008

Epílogo (Desapresentação)

Não creio que seja muito comum uma pessoa cuja apresentação não seja uma apresentação do que se é (nome, idade, enfim, ficha completa) e de uma determinada proposta. Mas devido à minha, digamos, "experiência" tocante a isso, decidi começar com uma nova maneira de me apresentar. Acaba se tornando mais interessante, a meu ver, ir mostrando aos poucos quem eu sou. Sem intenção de ser misterioso/sensacionalista. Não quero que quem eu sou vire ficção ou suspense. Só estou um pouco enjoado de me descrever. Tudo a seu tempo, não me apresento ainda.

Estive pensando em apresentar um prólogo. Mas repensei. Pra quê prólogo, se nem tema eu tenho direito?

Também gastei um bom tempo pra idealizar esse nome, Epílogo. O grande problema é achar algo que se encaixe com minha linha de pensamento. Talvez ainda não exista uma palavra que me defina. Que brega isso. Catarse demais às vezes me dá um certo nojo. Ainda mais vinda de mim. Isso de descrever é para mim (ou sempre foi) algo muito efêmero.
Talvez eu não sirva mesmo pra escritor, mas vou morrer tentando. Não que eu seja de fato um intelectual. Não tenho a pretensão de pensar que sou. Sou até meio burrinho pra alguém com a vivência sentimental que carrego.

Mas chamei esse texto de Epílogo porque, de certa forma, sinto como se estivesse regredindo, em vez de progredir, para depois me reinventar. Ou talvez esteja me reinventado. Ou nenhum dos dois. Sou complexo demais para mim mesmo. Devem ser os malditos hormônios que produzem "dobramentos modernos de origem orogênica" na minha epiderme. (Que cult isso, quem me dera ser assim).

É também por esse motivo que decidi mais uma vez tentar escrever direitinho, pra, de certo modo, relatar tantas mudanças como as que vem acontecendo recentemente.

Mas penso que já escrevi o suficiente sobre isso. Não julgo muito boa a idéia de rebuscar ou tentar enriquecer muito o texto. Fica meio cansativo. Assim, despeço-me de minha nova maneira:
Olá.

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