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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Intraduzível

Às vezes nos deparamos com certas situações que nos fazem pensar.
E tornam-se inevitáveis a nossas mentes.
São eternamente ocorrentes.
Cíclico. É como passamos a definir nosso pensamento.
E começamos a lutar. A tentar esquecer aquilo tudo.
A tentar pensar em outra coisa.
Lutar contra nós mesmos.
Cabeça versus Coração.
E começamos assim a enlouquecer.
Pensamos que o universo e nós mesmos conspiramos em proporcionalidade inversa a nossos planos.
E quando passa, se passa...
Ninguém sabe.
Passa, às vezes, quando menos se epera.
No fundo, nossos sentimentos são como aquelas palavras: saudade, gezellig...
Intraduzíveis.
É uma ótima tradução, essa.
Nunca saber, sempre sentir.
Nunca temer, sempre querer.
Ter aquela pessoa por perto de novo.
Saber que está bem, que está com você.
E que nada os pode separar, nem um oceano todo.
Saber que, apesar de distante, é por uma boa causa.
Que apesar de sentir-se assim, querer que tudo vá bem, e que sua falta não seja sentida.
Querer o outro bem. Feliz. Satisfeito.
Perto. Longe. Sem saber.
Ter esperança.
De que volte, de que seja, de que esteja, de que se torne.


Intraduzível.





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